domingo, 22 de abril de 2012

Torá, a Escrita Sagrada do Judaísmo



Torá, que em hebraico significa “Lei”, é um conjunto de cinco livros escritos originalmente em rolos, trazendo os preceitos principais da legislação mosaica. Segundo a tradição histórica, o texto de inspiração divina, foi transmitido diretamente por Deus a Moisés. Cada livro é denominado pela primeira palavra do texto em hebraico: BerechitChemolVayiqráBammidbar e Elleh hadevarim. Na tradução grega das escrituras hebraicas, os livros passaram a ser chamados deGênesisÊxodoLevíticoNúmeros e Deuteronômio, respectivamente, de forma que sintetizasse o assunto dominante. Esta denominação passou para a versão latina, sendo assim chamados na Bíblia cristã, constituindo o Pentateuco do Antigo Testamento.
Os livros sagrados do judaísmo estão divididos em três partes: a Lei (Torá), os Profetas (Nebiím) e os Escritos (Ketubim). Juntando as iniciais destas três designações, forma-se o conjunto chamado em hebraico, de Tanak.

A Torá, responde aos questionamentos fundamentais da existência humana e das religiões, como a criação do mundo, a origem da morte. É o livro das promessas de Deus, do código da aliança entre Deus e Israel. Traz a história da origem do povo judeu, desde a criação do mundo, ao exílio e escravidão no Egito, o êxodo através 
do deserto, e a revelação das palavras divinas a Moisés, no Monte Sinai. Os cinco livros que compõem a Torá têm a sua origem e redação atribuída a Moisés, apesar de ser contestada. Há teorias que admitem que a sua composição foi feita oralmente e por escritos anteriores a Moisés, assim como adições posteriores a ele. Mas, tradicionalmente, Moisés é o autor e o legislador da Torá.



A partir deste livro sagrado, nasceu a religião monoteísta do mundo ocidental, dando origem ao judaísmo, cristianismo e islamismo. Os comentários e preceitos que envolvem a mística divina da Torá foram compilados em um conjunto de textos do judaísmo, o Talmude, um legislador e intérprete dos problemas judeus no seu dia a dia, harmonizando com a essência da Lei.

Retirado

domingo, 15 de abril de 2012

Aula Ensino Religioso 1ª série

Sugestão de aula retirada do livro Descobrindo Caminhos - Ensino Religioso, de Therezinha M.L.da Cruz.São Paulo: FTD, 2000.

sábado, 14 de abril de 2012

Religiões Indígenas



O conhecimento do fenômeno religioso nas tradições indígenas sugere um repensar sobre o nosso conceito acerca desses povos e sua milenar sabedoria e cultura.
Os índios querem continuar sendo índios e têm esse direito assegurado na Constituição do nosso país. “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.” (Constituição Federal – Art. 231).

Conhecer as expressões religiosas dos povos indígenas permite compreender melhor a sua cultura e superar o preconceito que muitos ainda têm em relação ao índio e seu modo de vida.

ESTRUTURA DAS RELIGIÕES INDÍGENAS - A estrutura das religiões indígenas é sólida e muito bem elaborada, permitindo a equilibração do homem com o meio intra e extra psíquico. A harmonia deste com a Mãe Terra é condição básica para sua sobrevivência e é, portanto, elemento inseparável de seus ritos e encontro com a transcendência.
A IDÉIA E A REPRESENTAÇÃO DO TRANSCENDENTE - O Transcendente (Deus) em algumas tribos é compreendido como um ser natural, bondoso, que gosta de todos e que está em paz com todos os seres. Algumas nações acreditam no Transcendente como um Ser Superior e em seres menores, seus auxiliares. Há também religiões que acreditam num mundo espiritual povoado de divindades (espíritos), sem uma hierarquia definida entre eles. São os espíritos dos ancestrais, os espíritos das florestas, das ervas medicinais, entre outros. Os espíritos maus devem ser apaziguados e os bons devem ser convencidos a ajudá-los. Os nomes dados à divindade superior e aos espíritos variam de uma nação para outra: Maíra, Itukoóviti (aquele que criou todas as coisas), Nhyanderú, Nhyanderuvusú, Nhyanderupapá, etc. Entretanto, a maioria das tribos dá mais atenção às mitologias de heróis míticos, caracterizados como heróis civilizadores, que ensinaram técnicas, costumes, ritos e as regras sociais aos membros da tribo. Em algumas tribos o sol ou a névoa que cobre as florestas à tardinha ou de manhã é considerado como o reflexo e a representação ou manifestação do Ser Supremo ou das divindades. Contudo, cada nação concebe o Transcendente e o representa de forma diversa.
A IMPORTÂNCIA DO RITO - O rito fundamenta toda a realidade, define a organização da vida social e é fonte de memória e conhecimento. Há rituais para celebrar o fim das estações da chuva ou seca, outros para comemorar a chegada das colheitas; há rituais de casamento e vitórias em guerras com outras tribos.
Revestem-se de grande importância para as famílias os rituais de iniciação ou passagem para a vida adulta dos jovens e também o nascimento de crianças. Os rituais estão ligados aos mitos. O ritual e o mito atualizam o passado e ajudam a modificar e compreender o presente.
TEXTO SAGRADO - O texto sagrado é transmitido na forma oral. São histórias míticas que os sábios anciões contam oralmente para toda a tribo, preservando assim a sabedoria e a tradição. 
Os mitos falam geralmente da origem e transformação do universo, da vida, das outras nações indígenas, dos fenômenos de ordem espiritual ou sobrenatural que acontecem com as pessoas na aldeia. Contam como os homens aprenderam a cultivar a terra, a fabricar os instrumentos, qual a posição de sua sociedade tribal em relação às outras, quem instituiu as suas regras sociais e ritos religiosos, o que acontece com as pessoas depois da morte, etc. Atualmente, porém, algumas comunidades indígenas utilizam a escrita.
VIDA ALÉM MORTE - De modo geral, nas diversas nações indígenas, acredita-se que cada pessoa possui um espírito imortal. A idéia de espírito difere de um grupo para outro. Há comunidades como os Krahó, ramo dos Timbíra, que acreditam que não somente os seres humanos possuem espírito, mas todos os seres sejam animais, vegetais ou minerais. Alguns dividem a alma em duas forças, uma das quais permanece na terra em situação de perigo para os seres vivos e outra parte vai para o paraíso.
Os Kaingáng acreditam que o indivíduo, após a morte, torna-se outra vez jovem, vivendo mais uma vida em outro plano existencial. Morre novamente, transformando-se num pequeno inseto, formiga preta ou mosquito. Os Kayová acreditam que o espírito ou alma tem uma parte sublime, de origem celeste e outra parte menos boa da alma que se desenvolve durante a existência do indivíduo. Para essa tribo, a reencarnação só é possível para as almas das crianças que morreram. De modo geral, predomina a crença de que a morte é o corte abrupto da vida e início de outra vida repleta de alegrias.
Imagem da Internet
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terça-feira, 3 de abril de 2012

Amar de verdade

Assim como o dinheiro e o ouro, o amor pode ser falso ou verdadeiro.
Muitos pensam estar amando, quando na verdade estão alimentando uma ilusão egoística.
A nossa realização pessoal e a nossa felicidade dependem da prática do amor, por isso precisamos ter ideia clara do amor. Precisamos distinguir amor de egoísmo, diferençar amor de paixão, conhecer os vários tipos de amor.
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Egoísmo vem de ego (eu em latim). Normalmente, chamamos de egoísta aquele que só pensa em si, que quer tudo para si, que não se preocupa com os outros.
Não se deve confundir egoísmo com amor-próprio. No fundo, o egoísta não aprendeu a amar os outros nem a si mesmo. Parece contradição dizer que o egoísta não ama a si mesmo. Acontece que egoísta se ama erradamente, pratica um falso amor. Ele não aprendeu a Sr feliz.
O egoísta valoriza principalmente o ter. Ora, os valores materiais não são suficientes para nos realizar.
O egoísta também busca os prazeres a qualquer preço, mesmo transformando os outros em objetos de seus desejos insaciáveis. Ora, os prazeres também não são suficientes para nos tornar felizes.
(Texto retirado do livro – De mãos dadas, educação religiosa. 8ª série - Pág. 26)

Leia os textos:

Atividade:
Você é capaz de distinguir os tipos de amor nos textos abaixo?
Leia com atenção e escolha as respostas (Amor-paixão - Amor-amizade - Amor-caridade):

O meu tempo e o teu, amada, 
transcendem qualquer medida.
Além do amor não á nada
Amar é o sumo da vida.
(Carlos Drummond d Andrade)
Amor?.............................................................

Tenho piedade dos pobres
que não têm leito nem pão;
mas sofro mais por aqueles
que não têm mais ilusão.
(Corrêa Júnior)
Amor?.............................................................

Meu coração, não sei por que,
bate feliz quando te vê.
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim.
(joão de Barro e Pixinguinha)
Amor?.................................................................

Ele é a dádiva mais rica
para nós em toda parte.
Amigo é aquele que fica
quando todos os outros partem.
(Héber Salvador de Lima)
Amor?.................................................................

Leva na mão benfazeja
socorro a quem quer que seja,
mais dize á mão que se oculte
para que o mundo não veja.
(Manuel Moura)
Amor?..............................................................

Meus amigos quando me dão a mão
sempre deixam outra coisa:
presença, olhar, lembrança, calor.
(Paulo Leminski)
Amor?.............................................................


Respostas: 1.Amor-paixão 2. Amor-caridade 3. Amor-paixão 4. Amor-amizade 5. Amor-caridade 6. Amor-amizade.


*Encerre a aula com o Jogo "Amar é" - Clique aqui


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